Dólar cai mais de 2% e fecha a R$ 3,20

Moeda norte-americana recuou 2,26%, vendida a R$ 3,2063. Câmbio reage a menores apostas de alta de juros nos EUA no curto prazo

O dólar fechou em queda de mais de 2% em relação ao real nesta terça-feira (6), retornando ao patamar de R$ 3,20.

A moeda norte-americana caiu 2,26% e terminou o dia vendida a R$ 3,2081 – menor cotação desde de 22 de agosto.

Segundo a agência Reuters, a queda desta terça-feira foi o maior recuo diário em mais de dois meses.

No mês de setembro, a moeda passou a acumular queda de 0,66%. No ano, o dólar recuou 18,74% frente ao real.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, queda de 0,4%, a R$ 3,2688

Às 9h50, queda de 0,1%, a R$ 3,2788

Às 10h20, queda de 0,61%, a R$ 3,26918

Às 11h10, queda de 1,02%, a R$ 3,2487

Às 13h49, queda de 1,96%, a R$ 3,2177

Às 14h40, queda de 1,9%, a R$ 3,2198

Às 15h20, queda de 2,25%, a R$ 3,2082

Às 16h09, queda de 2,31%, a R$ 3,2063

 

Perspectiva para juros nos EUA

A moeda se firmou em queda ainda pela manhã, acompanhando o desempenho do mercado internacional após um dado fraco sobre o setor de serviços dos Estados Unidos reduzir apostas de que os juros no país voltarão a subir em breve, segundo a Reuters.

A atividade de serviços dos Estados Unidos medida pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) de agosto ficou em 51,4 em agosto, bem abaixo do esperado. Na sexta-feira, dados sobre o emprego nos EUA mais fracos do que o esperado já haviam alimentado essa percepção.

Perspectiva para juros no Brasil

Mais cedo, o Banco Central brasileiro sinalizou que pode começar a reduzir a Selic em breve, com boa parte do mercado entendendo que isso pode ocorrer em outubro já, próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

O BC indicou satisfação com o progresso nas perspectivas de desinflação, mas repetiu que o corte na Selic dependerá de fatores que permitam confiança no alcance das metas para a inflação.

Mesmo com um corte na taxa básica de juros – que está em 14,25% ao ano há mais de um ano – os títulos públicos brasileiros deverão continuar sendo bastante atrativos em relação a outras praças, o que pode continuar atraindo recursos de fora, sobretudo se o Fed, banco central dos EUA, demorar mais para elevar seus juros.

Segundo a Reuters, investidores adotavam, entretanto, relativa cautela diante do contexto político ainda conturbado no Brasil. Para o mercado, o presidente Michel Temer ainda não foi capaz de convencer de que vai conseguir aprovar as reformas fiscais.

Pela manhã, o Banco Central vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

Fonte: Gazetaweb


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