Dólar termina a semana abaixo de R$ 3,15

Moeda dos EUA recuou 1,03% nesta sexta-feira (18), vendida a R$ 3,1459.

O dólar encerrou a semana em queda, abaixo de R$ 3,15, num movimento parcial de correção em relação ao pregão da véspera, com os investidores ainda cautelosos diante do movimento que terá de se feito pelo governo em busca de apoio para as reformas no Congresso Nacional, de acordo com a Reuters.

A moeda norte-americana recuou 1,03% nesta sexta-feira (18) vendida a R$ 3,1459, maior queda percentual desde 12 de julho, quando recuou 1,40%. Veja a cotação hoje

Na véspera, a moeda registrou a maior alta em quase dois meses e encostou em 3,18 reais. Na semana, caiu 0,89%.

Na semana, a moeda acumulou queda de 0,89% frente ao real.

Como pano de fundo, os investidores aguardavam novidades nas negociações do governo em busca de apoio para as reformas no Congresso Nacional.

Cenário local e externo

Lá fora, o petróleo terminou o dia com forte elevação, com os investidores sendo incentivados por dados sugerindo que o excesso de oferta estava diminuindo de forma constante.

O dólar caía ante uma cesta de moedas e também ante divisas de emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano. Mas a moeda reduziu as perdas vistas mais cedo ante o iene após a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu Steve Bannon do cargo de estrategista-chefe.

Internamente, os investidores continuavam monitorando o cenário político, com o governo buscando apoio para aprovar sua pauta no Congresso.

“Seguem no radar as negociações para a aprovação das novas metas fiscais anunciadas pelo governo, que podem servir de teste para avaliar como será o apoio para a reforma da Previdência”, afirmou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, em relatório.

Na véspera, chegou ao Congresso a mensagem presidencial contendo projeto que modifica as metas de resultado primário para 2017 e 2018 para déficit de R$ 159 bilhões.

A mudança da meta foi acompanhada de medidas, como a elevação da contribuição previdenciária de servidores, que também precisam de aprovação do Congresso. Além disso, o governo também quer garantir no Legislativo a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) e o Refis, renegociação de dívidas tributárias. Isso sem contar a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem.

“O ambiente político continua tumultuado com dúvidas em relação à aprovação da TLP, que está com prazo bastante apertado”, afirmou o chefe da mesa de derivativos da Mirae Asset, Olavo Souza.

Para impedir que denúncia por crime de corrupção passiva contra ele avançasse no Congresso, o presidente Michel Temer gastou bastante de seu capital político e agora tem que aprofundar as negociações para a aprovação de reformas, destaca a Reuters.

Créditos: G1.com


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