‘É hora do estado de Alagoas dar resposta adequada àqueles que têm poder de mando’

O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas retomou nesta terça-feira (17) a ação penal contra o deputado estadual João Beltrão. Beltrão é acusado pelo Ministério Público de ser o autor intelectual do assassinato do cabo da Polícia Militar, José Gonçalves Silva Filho. O crime ocorreu em 1996, por volta das 11h, em um posto localizado na Avenida Menino Marcelo.

O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, fez uma fala contundente em sua sustentação oral e afirmou que o Tribunal de Justiça de Alagoas tem uma oportunidade única de julgar aquele que foi apontado pela CPI do Narcotráfico como ´”braço político do crime organizado da Gangue Fardada”.

Alfredo Gaspar elencou os crimes nos quais o deputado João Beltrão fugira como participante ou como “acobertador dos assassinos”, a exemplo do ex-delegado Ricardo Lessa, do tributarista Silvio Vianna, do bancário Dimas Holanda e do comerciante Pedro Arapiraca, este último assassinado em Tocantins por não ter pago gado comprado ao político alagoano.

O procurador foi enfático ao afirmar que o estado foi leniente, pois esperou 21 anos para levar João Beltrão ao banco dos réus, mas que o tempo de impunidade acabou. Ainda durante sua fala, o acusado destacou as inúmeras falhas nos processos e disse que autoridades constituídas se transformaram em testemunhas de defesa do “líder do crime organizado”, como denominou JB.

Fonte:Alagoas24Horas


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