Produtores de Goiás apostam em ‘protetor solar’ para proteger a plantação do sol forte; entenda

O produto não é tóxico e, quando aplicado, cria uma camada protetora na planta, que bloqueia os efeitos dos raios solares e diminui cerca de 4 °C a temperatura das folhas.

 

Os tomates estão bonitos e a colheita será farta. A preocupação era que isso não fosse acontecer por causa das altas temperaturas, que chegaram a bater 40 °C em Goiás. A solução? Aplicar um produto que funciona como um “protetor solar” para a plantação.

O produto não é tóxico e, quando aplicado, cria uma camada protetora na planta, que bloqueia os efeitos dos raios solares.

Agricultores de Goiás estão aplicando espécie de protetor solar nas plantas. — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil

Agricultores de Goiás estão aplicando espécie de protetor solar nas plantas. — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil

“A gente confere o conforto térmico para a folha e, consequentemente, essa folha fica mais fresca e otimiza a fotossíntese. Com isso, ela gera mais energia para a planta”, explicou Diogo Alfaix, agrônomo.

Pesquisador da Embrapa, Leonardo Motta Campos contou que o calor em excesso atrapalha o desenvolvimento da folha.

“As plantas, quando têm um conteúdo de água, baixo no solo, elas tendem a fechar os seus estômagos e não conseguem transpirar. E os estômagos são os poros das plantas, por onde a água passa e chega à atmosfera”, conta.

Na pele humana, o protetor solar é essencial e deve ser utilizado várias vezes ao dia, segundo dermatologistas. Já o “protetor solar” das plantas, pode ser aplicado a cada duas semanas. Segundo pesquisas, o produto ajuda a diminuir cerca de 4 °C a temperatura das folhas.

A substância não é tóxica. — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil

A substância não é tóxica. — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil


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