+ Agro Tecnologia: Tecnologia impulsiona a produção de alimentos no sudeste de MT

 

Na região sudeste de Mato Grosso, a tecnologia está presente até nas pequenas iniciativas. Tudo pra entregar ao consumidor alimentos cada vez com mais qualidade.

Em um sítio localizado no Assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, as estufas ocupam uma área de seis hectares. Entre hortaliças e temperos, são mais de 40 variedades.

O cenário mudou bastante nos últimos anos. O cultivo no sítio começou em 2002. Os canteiros ficavam no chão, tinham pouca estrutura e o produtor rural José Aparecido dos Santos tocava a produção com conhecimentos básicos.

Hoje, a realidade é bem diferente.

Produção de hortaliças em estufas — Foto: TVCA/ReproduçãoProdução de hortaliças em estufas — Foto: TVCA/Reprodução

Produção de hortaliças em estufas — Foto: TVCA/Reprodução

O produtor sabia que precisava fazer melhor e buscou tecnologias em todas as etapas de produção. As sementes são adquiridas em São Paulo e chegam a custar três vezes mais do que as encontradas no mercado local. O resultado é produto final mais “encorpado”, com menos defeitos e que chama a atenção do consumidor.

Depois da germinação no berçário, as mudas vão para as estufas. São plantadas em um substrato, dentro de canos suspensos, que recebem irrigação automatizada. se o sol tá forte demais, também tem uma solução tecnológica para isso.

José Aparecido aderiu a novas técnicas e equipamentos tecnológicos. Uma das vantagens é a produção hidropônica.

Mesmo com a hidroponia dando tão certo, o produtor precisava fazer mais, gastando menos. Daí surgiu a oportunidade de mudar o ângulo e abrir a visão pra um outro tipo de cultivo: o semihidropônico. As hortaliças são plantadas na areia, o que garante a umidade por mais tempo e, por isso, precisam de menos irrigação ao longo do dia.

Para dar conta de colher quatro mil pés de hortaliças por dia, ele tem uma equipe com 36 funcionários.

Em uma sala climatizada instalada há oito meses no sítio ficam as hortaliças da variedade “baby”, que são colhidas mais cedo e por isso são menores. Elas são embaladas e recebem etiquetas com informação nutricional.

Essa é uma tendência do mercado que gerou oportunidade para o produtor rural.


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