Avanço de Covid-19 no AC é mapeado com tecnologia geoespacial usada na produção agropecuária

Tecnologia é usada para fazer o zoneamento agrícola no Acre e tem ajudado no monitoramento dos casos da doença no Acre.

Para mapear e acompanhar a evolução da Covid-19 no Acre, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) utiliza uma tecnologia geoespacial usada para monitorar a produção agropecuária. A ferramenta tem auxiliado as equipes de Saúde do Acre (Sesacre) no controle e prevenção da doença.

O último boletim da saúde, divulgado nesta sexta-feira (17), mostra que os números têm disparado no Acre. Já são 135 casos confirmados da doença em seis cidades do estado. Cinco pessoas morreram vítimas do vírus.

Para fazer o mapeamento do avanço da doença por bairros de Rio Branco e das cidades do interior do estado, os pesquisadores da Embrapa usam os dados do Departamento de Vigilância em Saúde e da Divisão de Vigilância Epidemiológica Sesacre.

“Tem uma ferramenta que a Embrapa usa cotidianamente para fazer zoneamento agrícola, então, a Vigilância Sanitária repassa para a Embrapa a localização dos casos nos bairros e municípios. Integramos essas tabelas de dados com a informação espacial”, explicou o chefe-geral da Embrapa no Acre, Eufran do Amaral.

Casos são mapeados em boletins divulgados diariamente  — Foto: Reprodução/Embrapa Casos são mapeados em boletins divulgados diariamente  — Foto: Reprodução/Embrapa

Casos são mapeados em boletins divulgados diariamente — Foto: Reprodução/Embrapa

Com isso, Amaral disse que são gerados os mapas da distribuição da doença. Esse mapa é utilizado pelos gestores no direcionamento das ações de combate e prevenção.

“Decidem em que área devem ser fortalecidas as ações. São gerados mapas diários, que incorporam os dados da doença do dia anterior e do dia. Aí tenho a distribuição da doença do dia”, reforçou.

No início do mês, um mapa da distribuição da doença mostrou que, dos casos positivos na capital acreana, a maioria estavam nos bairros Morada do Sol, Bosque, Manoel Julião e Isaura Parente. Porém, os mapas já mostram casos em bairros mais afastados da área central da capital.

“Já temos uma distribuição na cidade toda, cada vez mais vai aparecendo em áreas que não apareciam. A doença já se espalha em bairros periféricos como Montanhês, Jorge Lavocat, que não tinham casos”, pontuou.

Dos 135 casos, 105 são em Rio Branco; 12 em Acrelândia; um no Bujari; 14 em Plácido de Castro; um em Porto Acre e dois em Cruzeiro do Sul. A Saúde informou que recebeu, até esta sexta-feira, 1.319 casos suspeitos, descartou 976, confirmou 135 e mais 208 seguem em análise. Todos os casos confirmados estão sendo acompanhados de perto pela equipe da Vigilância Epidemiológica no âmbito estadual e municipal.


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