Juros bancários médios recuam pelo quarto mês seguido em setembro, para 43,3% ao ano

Queda é reflexo da redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, que diminuiu custo dos bancos na captação de recursos. Patamar de setembro é o menor desde dezembro de 2022.

 

Taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas recuou de 43,5% para 43,3% ao ano de agosto para setembro — Foto: Freepik

Taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas recuou de 43,5% para 43,3% ao ano de agosto para setembro — Foto: Freepik

A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas recuou de 43,5% para 43,3% ao ano de agosto para setembro de 2023, informou o Banco Central nesta terça-feira (7). É o menor patamar desde dezembro de 2022 (41,8% ao ano).

Essa foi a quarta queda seguida do juro médio dos bancos.

A taxa foi calculada com base em recursos livres – ou seja, não inclui os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O recuo do juro bancário no mês passado é reflexo do custo menor dos bancos na captação de recursos, após o Banco Central ter começado a reduzir a taxa básica da economia, a Selic, em agosto deste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 12,25% ao ano após três cortes seguidos.

  • A taxa média de juros cobrada nas operações com empresas subiu de 22,5% ao ano em agosto para 22,9% ao ano em setembro. Este é o maior nível desde julho deste ano (23% ao ano).
  • Já nas operações com pessoas físicas, os juros caíram de 57,8% ao ano em agosto para 57,3% ao ano em setembro. É o menor patamar desde janeiro deste ano (56,9% ao ano).
  • No cheque especial das pessoas físicas, a taxa ficou subiu para 134,4% ao ano no mês de setembro, com alta frente ao mês anterior (131,6% ao ano). Trata-se do maior nível desde junho deste ano (134,6% ao ano).

Cartão de crédito rotativo

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo recuaram de 445,5% ao ano, em agosto, para 441,1% ao ano em setembro.

É o menor nível desde julho deste ano (441,3% ao ano).

O crédito rotativo do cartão de crédito é acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento.

Mesmo com a queda em setembro, o patamar da taxa rotativa de juros segue proibitivo, segundo analistas. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e deve ser evitada.

A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.


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