Mobilização contra Aedes reúne 100 agentes em bairros de Itapetininga

Segundo Vigilância, 22 equipes se dividiram nas zonas rural e urbana.
‘A gente tem que aprender’, diz moradora com possível foco em casa.

Uma campanha de combate ao Aedes aegypti reuniu aproximadamente 100 agentes em Itapetininga (SP) neste sábado (19), afirma a Vigilância Epidemiológica. Os agentes foram divididos em 22 equipes nas zonas rural e urbana do município para tentar acabar com criadouros do mosquito que transmite a dengue, chikungunya e vírus da zika.

O supervisor da Vigilância, Arlindo Roberto de Queiroz Filho, ressalta que a iniciativa é para evitar a proliferação da dengue durante o verão. Mesmo com a redução no número de casos em 2016, o combate não pode parar, diz ele. Este ano foram 33 casos da doença, enquanto em 2015 foram 480.

A campanha aos sábados vai até 17 de dezembro, conta o supervisor Queiroz Filho. “Tanto no primeiro semestre quanto no segundo, de 3 de setembro até 17 de dezembro, tem o incentivo do governo do estado para trabalharmos aos sábados”, explica.

Água ficou acumulada em vaso e moradora ressalta: 'Deus 'o' livre' (Foto: Reprodução/ TV TEM)Água ficou acumulada em vaso e moradora
ressalta: ‘Deus ‘o’ livre’ (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Um dos bairros vistoriados durante a campanha foi o Vila Nastri 1. Os agentes saíram de porta em porta conversando com moradores, checando se havia algum possível criadouro do mosquito nas casas. Na residência da garçonete Sabrina Albuquerque, por exemplo, eles acharam um pote de planta com água acumulada no plástico ao redor do pote. Os funcionários fizeram a limpeza e a orientaram. “Não imaginei que dentro do potinho poderia ter água. A gente tem que aprender também, tem criança e não quer ver o filho da gente com uma dengue, Deus ‘o’ livre”, comenta.

Outra moradora visitada foi a auxiliar de limpeza Fátima Aparecida Brisolla. Ela fazia faxina na casa no momento em que os agentes chegaram. Os funcionários entraram e viram tudo em ordem. O problema, para ela, são dois terrenos baldios vizinhos.

“Todos os lados, terreno aqui do lado, lá na frente, para baixo. Agora está melhorando, mas mesmo assim as pessoas costumam jogar lixo, a gente acha muito copinho porque tem bares aqui dos lados. A falta de cuidado também na hora de deixar o lixo fora. O cachorro rasga, copinhos vão ficam jogados e acumulam água da chuva”, reclama.

Fonte: G1


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