Reforço do CRB, o argentino Diego Torres passou um ano e meio na Chapecoense. Disputou 40 partidas e fez quatro gols. Jogador canhoto, ele deixou o clube recentemente.
O jornalista Eduardo Florão, do GloboEsporte.com/SC, fez uma análise do argentino e destacou que ele é uma boa contratação para a Série B. Ele se destaca no passe e na bola parada.
Florão opinou que a maior dificuldade de Torres é a escolha de uma posição para jogar. De ofício, ele é segundo volante, mas falta força física ao jogador e isso compromete a marcação.
– Ele realmente tem um passe bom, só não é tão forte fisicamente. Por isso que não marca. Na Chape, ele foi muito mal aproveitado. Pra uma Série B, ele tem uma qualidade técnica que pode se destacar – analisou Florão.
Torres tinha um salário mais alto para esta temporada, até por causa da queda da Chape para a Série B, e foi desligado do clube. Disputou três jogos em 2020 pelo time catarinense. O último foi no dia 9 de fevereiro, contra o Marcílio Dias, pelo Campeonato Catarinense.
– O melhor momento dele na Chape foi com o Guto Ferreira, que também usou ele jogando como um meia aberto. Ele é um meia que recua bastante pra buscar a bola. Tem qualidade de passe e uma bola parada excelente. Eu acho que ele vai bem no meio-campo, mas o Hemerson Maria queria colocá-lo na ponta – comentou Florão.
Diego Torres também defendeu Chacarita Junior, Alumni de Villa María e Estudiantes de Caseros, da Argentina, e Deportes Iquique, do Chile.
