Conhecido por ter revelado o atacante Marinho, ex-Vitória, o Penedense, líder da segunda divisão do alagoano, tem uma folha salarial de R$ 35 mil mensais, algo inimaginável em um clube da série A, quando esses valores dificilmente pagam o salário de um jogador do time titular. Mas ainda assim, a situação do time é crítica.
Mesmo vencendo o Agrimaq por 7 a 0 e em primeiro lugar, os jogadores afirmaram que não têm dinheiro para voltar para casa, afirma matéria do GloboEsporte.com:
Eles não pagaram entre dois meses e três meses. Realmente, tem jogadores na sede do clube esperando essa pendência. Depois do jogo de ontem teve discussão e tudo, da gente com o presidente. Mas realmente eles não têm como pagar a gente”, declarou o zagueiro Jeferson Casinha ao site.
Clube tradicional, o Penedense é o mais antigo de Alagoas. Outros atletas criticam os dirigentes:
“Nós estamos aperreados aqui, o presidente abandonou o clube e os jogadores. Mas eu só saio daqui quando me pagarem. Alguns conseguiram dinheiro para viajar com empresários e familiares, outros, ainda não. O Willian volta para a Bahia amanhã, e o Waldemir vai para São Paulo na sexta-feira”, disse Wesley, que vive em Pão de Açúcar.
O presidente do clube, Valdemir Alves, justificou a situação. Ele diz que aguarda um repasse de R$ 85 mil do Changchung Yatai, da China, pela venda de Marinho, que atualmente atua no país asiático.
Um jogador só que está com esse problema, enquanto a gente não faz o pagamento. Eles receberam, esse Jeferson mesmo mora em Maceió. A passagem é R$ 28,00 e ele não foi porque não quis ainda. Um que está aguardando, que mora na Bahia, mas a gente está resolvendo. [Não recebeu] porque terminou o campeonato ontem para gente. Teve [dificuldade financeira] porque a gente está aguardando um repasse, mas a gente vinha fazendo os pagamentos. Não está integral porque está faltando patrocinador pagar alguma coisa. O Willian que está aguardando [receber o dinheiro da passagem] porque o local dele é mais distante. Ele mora em Salvador, mas a gente está resolvendo isso.
fonte: alagoas 24 horas
