O senador Fernando Collor (PTC), em entrevista na manhã desta segunda, 12, à Rádio Gazeta, fez uma análise – sob a sua ótica – do atual momento vivido pelo país após o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT). Collor também voltou a desmentir sua candidatura à Prefeitura de Maceió, cogitada nas últimas semanas por vários analistas políticos.
Sobre as eleições no âmbito local, Collor confirmou estar engajado nas eleições municipais, inclusive visitando 14 municípios para apoiar seus candidatos, mas negou que seja postulante à chefia do executivo em Maceió. Segundo o senador, seu partido tem candidato, Paulo Memória. Collor afirmou, ainda, que pretende cumprir seu mandato na íntegra, que se encerra daqui a seis anos.
Sobre a recente administração do Governo Temer, Collor afirma que o governo tem consciência dos problemas e da necessidade de haver estabilidade na base política para que haja na área econômica e que o governo Temer “fez renascer a esperança nos corações dos brasileiros”.
Apesar do otimismo aparente, o senador se mostrou “preocupado” com o desentendimento entre os principais partidos da base aliada: PMDB e PSDB. Para o senador alagoano, “o melhor projeto que qualquer governo possa ter é aquele que pode ser aprovado no congresso nacional” e, para isso, é necessário unificar a voz da base de sustenção.
Para Collor, os dois anos e quatros meses de administração Temer deve priorizar a redução no número de desempregados, cerca de 12 milhões, além de ajuste nas contas públicas, para a partir daí dar início ao círculo virtuoso.
Sobre o julgamento do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), que deve se iniciar hoje, Collor classificou a situação como “definida” para a cassação.
Fonte: Alagoas24horas
