Marun diz contar com ‘patriotismo’ de donos de postos para redução de preço do diesel chegar às bombas

Embora peça ‘patriotismo’ e ‘bom senso’, ministro diz que governo exige preço menor. ‘Não estamos fazendo esse sacrifício para que A ou B se julgue no direito de aferir lucros indevidos’, disse.

O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) afirmou nesta segunda-feira (28) em entrevista coletiva ao lado dos colegas Eliseu Padilha (Casa Civil) e Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional), que conta com o “patriotismo” dos donos de postos para que o subsídio do governo para redução do preço do diesel chegue efetivamente às bombas de combustível.

O governo propôs duas medidas para assegurar uma redução de R$ 0,46 por litro no preço do diesel, anunciada pelo presidente Michel Temer na noite de domingo (27) para colocar fim à greve dos caminhoneiros, que entrou no oitavo dia e provoca desabastecimento em todo o país

  • Redução da Cide e do PIS-Cofins, ou seja tributos do governo federal, que vão gerar uma queda de R$ 0,16 por litro do diesel.
  • Programa de subvenção ao combustíveis, para assegurar redução de R$ 0,30 no preço do litro.

Na entrevista, o ministro apelou ao “bom senso” e ao “patriotismo” dos donos de postos e das distribuidoras de combustível, mas disse que o governo exige que o desconto chegue às bombas.

“Claro que também estamos contando um pouco com o bom senso e até o patriotismo desses donos de postos de abastecimento e das distribuidoras em relação a essa questão”, afirmou.

Segundo ele, “é óbvio que não estamos fazendo esse sacrifício para que A ou B se julgue no direito de aferir lucros indevidos em função de um desconto que estamos pagando e exigimos, exigimos, que chegue ao tanque do caminhão”, declarou.

O ministro Sérgio Etchegoyen afirmou que o governo vai usar “todo o poder de fiscalização que tem” para garantir nos postos de combustíveis que o diesel será vendido com a queda de R$ 0,46 no preço do litro. De acordo com o ministro Eliseu Padilha, o Procon vai fiscalizar o mercado.

“O que nós garantimos é que o preço na Petrobras vai, a partir de amanhã [terça], se não for hoje, vai estar R$ 0,46 mais barato. E que, assim que os postos forem reabastecidos, eles terão que praticar um preço com desconto”, disse.

Eliseu Padilha foi questionado se o governo prevê um prazo para a normalização do abastecimento, mas não citou uma data. Apenas destacou que o acordo entre governo e representantes dos caminhoneiros prevê a retomada do transporte de cargas.


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