Mutirão x Rua 16: polícia esclarece crime envolvendo traficantes de Rio Largo

Conjunto Mutirão é cenário de violência e rivalidade entre facções

Conjunto Mutirão é cenário de violência e rivalidade entre facções 

Uma rivalidade antiga entre dois ‘soldados’ de grupos criminosos rivais de Rio Largo, que levou ao assassinato de um deles, em maio deste ano, foi desvendada pela Polícia Civil, e resultou na prisão de Alisson Tauan Ferreira da Silva, conhecido como “Alinho”, nessa terça (6), pela Delegacia de Homicídios da cidade. A vítima foi Mikael Cândido de Oliveira, o “Midinho”.

De acordo com a polícia, o crime está envolvido em uma contexto de violência e tráfico de drogas. “Alinho” e “Midinho” eram amigos de infância. Nasceram e cresceram na mesma região, no conjunto Mutirão, na região da Lourenço de Albuquerque, a estação de trem. Na juventude, começaram a se envolver com crimes e a criar desavenças, inclusive se tornando integrantes de facções rivais, o grupo da Rua 16 e o Mutirão.

Envolvidos em tráfico e homicídios, os dois tiveram diversas passagens pela polícia e, inclusive, estiveram internados juntos na unidade de menores infratores.

Mikael Cândido, o “Midinho”, era autor confesso da morte Wezela Ferreira da Silva, conhecida como “Léa”, assassinada no estabelecimento “Bar-raco”, crime ocorrido em 19 de julho de 2016, no Conjunto Mutirão, QD-5, Rua do Matadouro, em Rio Largo.

Respondia ainda pelo assassinato de Elias Gomes Neto, o “Pinho”, morto em 9 agosto de 2016, dentro da própria casa, no mesmo bairro Mutirão. Nos anos de 2015 e 2016, foi um dos braços armados do grupo da Rua 16, tendo sido apreendido por diversos atos infracionais.

A polícia afirma que o grupo da Rua 16 ficou conhecido em Rio Largo por espalhar medo na sociedade em razão das diversas mortes ordenadas. Atualmente, diversos integrantes estão presos, outra parte foi morta, tendo as investigações revelado que alguns dos “cabeças” da organização eram ligados à conhecida família Marchante. O grupo Mutirão, a que pertence “Alinho”, é menor, e com atuação no tráfico de drogas em outra parte do bairro, ainda de acordo com a polícia.

O homicídio

As investigações esclareceram que “Midinho” fazia uso de droga em um terreno acompanhado de um amigo e dos autores do crime, um deles, “Alinho”.

Conforme o delegado Lucimério Campos, em determinado momento, “Alinho” e outro jovem identificado até o momento como “Neguinho” passaram a atirar contra a “Midinho”, que foi atingido por sete disparos de revólver em diversas partes do corpo.

A Delegacia de Homicídios continua em diligências para identificar e prender o coautor do crime, conhecido como “Neguinho”. Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima por meio do disque-denúncia 181.


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